terça-feira, 29 de maio de 2012

Revisão de Português prova mensal 2º bimestre


CONJUNÇÃO COORDENATIVA

É uma palavra invariável que liga orações ou palavras da mesma oração.

Aditivas:

 São as que dão idéia de adição, acréscimo.

E , NEM, MAS TAMBÉM

ADVERSATIVAS:

São as que exprimem aposição ,contraste :

MAS , PORÉM , CONTUDO, TODAVIA , ENTRETANTO, NO ENTANTO

ALTERNATIVAS:

São as que exprimem alternativa, alternância

 ou , ou, ora,ora

Ex: ou você estuda ou você vai ser reprovado.
Ora triste ora alegre ,a vida segue seu ritmo.

CONCLUSIVAS:

São as que iniciam uma conclusão :

Logo, portanto, por conseguinte, por isso.

EXPLICATIVAS:

São as que precedem uma explicação , um motivo:

Que, porque, pois .


PERÍODO

Enunciado com sentido completo, iniciado geralmente, por letra maiúscula, e cujo término é marcado por um sinal de pontuação (ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, ou reticências).

Ex: - “Ronnie ficou olhando pela janela, sabendo muito bem que a mãe estava mordendo os lábios. Ela vivia fazendo isso. Era como se seus lábios estivessem magnetizados.”

(No trecho acima temos ____ períodos e ____ verbos)

Período Simples

Enunciado de sentido completo com um só verbo. É também chamado de oração absoluta.

Ex:“A praia é sempre lotada”

Período Composto

Organizado em torno de dois ou mais verbos.

Ex:  “Só não entendo por que não posso passar o verão com os meus amigos – Resmungou Ronnie, cortando a conversa de novo.”

ORAÇÕES COORDENADAS

É a que está ligada a outra da esma natureza sintática. No período composto por coordenação, as coordenadas são independentes.

Assindéticas

São orações que estão justapostas sem a conjunção.

Ex. O salário mínimo sobe, tudo aumenta.

Sindéticas

São orações que se juntam as outras pelas conjunções coordenativas.

Ex : Ele pagou a conta e saiu.


ESTRANGEIRISMO

Estrangeirismo é o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa. De acordo com o idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos, tais como anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc. O estrangeirismo possui duas categorias:

1) Com aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são adaptadas para o português. Exemplo: abajur (do francês "abat-jour")
2) Sem aportuguesamento: conserva-se a forma original da palavra. Exemplo: mouse (do inglês "mouse")

Exemplos :
Cappuccinos = do italiano
Drinques = do inglês drink
Designer = do inglês

sábado, 26 de maio de 2012




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poem no bate papo do face para fazer o emoticon do meme vou passar o resto










   

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tem varios mais estou com preguiça entrem nesse site:https://www.facebook.com/bloghumorabordo/app_190322544333196

CREDITOS:HUMOR A BORDO

BY:VITINHO

sexta-feira, 25 de maio de 2012

quinta-feira, 24 de maio de 2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

o guilherme fede?

A-SIM
B-A
C-B

Revisão de ciencias prova mensal 2 bimestre

O sistema circulatório ou cardiovascular é responsável pelo transporte de substâncias como, por exemplo, gases, nutrientes, hormônios e excretas nitrogenadas.

Nos animais vertebrados esse sistema possui um órgão central (o coração), situado na porção ventral do organismo. Nos seres humanos esse órgão encontra-se alojado no interior da cavidade torácica, atrás do osso esterno, entre os pulmões e superior ao diafragma.


Associado ao coração, também integrando esse sistema, existe uma difusa rede de vasos sanguíneos que transportam o sangue (sistema vascular sanguíneo) e a linfa (sistema vascular linfático), sendo formada pelas artérias, as veias, as arteríolas e os capilares. Portanto, um sistema fechado no qual o fluido circula dentro de vasos.


- As artérias, conduzindo sangue do coração em direção aos demais órgãos e tecidos do corpo;


- As veias, efetuando o transporte inverso, reconduzindo o sangue captado dos tecidos e órgãos até o coração;


- As arteríolas, pequenos vasos que se ramificam das artérias, irradiando-se pelo organismo;


- E os capilares (ductos de pequeno calibre), são ramificações que partem tanto das arteríolas quanto das veias com diâmetro delgado.

O aparelho digestivo ou digestório ou ainda sistema digestório é o sistema que, nos humanos, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da digestão. Sistema Digestório é constituído pelo tubo digestivo e suas glândulas anexas, sua função é retirar os nutrientes indispensáveis dos alimentos ingeridos, para o desenvolvimento e manutenção do organismo.
Apresenta as seguintes regiões: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
A boca é a abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo, onde o alimento é preparado para a digestão, por meio da mastigação proporcionada pelos dentes e a língua.
A faringe é o canal por onde passa o alimento que se dirige ao esôfago.
O esôfago situa-se entre os pulmões, atrás do coração, é o canal que une a faringe ao estômago, onde o bolo alimentar é empurrado até o estômago, através de contrações musculares.
O estômago é um órgão, em formato de bolsa e dividido em três partes: a cárdia, o corpo (fundo) e o antro. No estômago o alimento é misturado com o suco gástrico que é uma solução rica em ácido clorídrico e enzimas (pepsina e renina).
No intestino delgado a quebra das moléculas alimentares se torna completa e são absorvidas no sistema digestivo para o circulatório e enviadas às células.
As fezes são formadas no intestino grosso, sua mais importante função é reabsorver água, o que determina a consistência do bolo fecal. É dividido em quatro partes: ceco, cólon e o reto e mede cerca de 1,5 cm de comprimento.
O ânus controla a saída das fezes.
O pâncreas que faz parte das glândulas anexas possui 15 cm de comprimento, fabrica enzimas digestivas e secreta os hormônios insulina e glucagon. O pâncreas é o responsável pelo controle dos açucares no organismo.
O fígado é também outra glândula anexa. Armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas e produz carboidratos a partir de lipídeos ou proteínas e sintetiza o colesterol.
 

domingo, 20 de maio de 2012

Otto Lara Resende





Otto de Oliveira Lara Resende (São João del-Rei1 de maio de 1922 — Rio de Janeiro28 de dezembro de 1992) foi um jornalista e escritor brasileiro. Otto é pai do economista André Lara Resende. Seu pai, Antônio de Lara Resende, era professor, gramático e memorialista, e foi casado com Maria Julieta de Oliveira, com quem teve 20 filhos, dos quais Otto era o quarto.


Biografia



Começou a lecionar francês aos 14 anos. Aos dezoito anos começou a trabalhar como jornalista no periódico O Diário, de Belo Horizonte. Dai por diante nunca mais deixou de ser jornalista, tendo chegado a editar o suplemento literário do Diário de Minas. No Rio de Janeiro trabalhou no Diário de Notícias, em O Globo, Diário Carioca, Correio da Manhã, Última Hora, revista Manchete, Jornal do Brasil e TV Globo.
Em 1957, a Editora José Olympio publicou seu segundo livro de contos, Boca do Inferno.
Fundou com Rubem Braga e Fernando Sabino, entre outros amigos, a Editora do Autor. Lá publicou O retrato na gaveta (1962) e O braço direito (1963). Em 1964 escreveu A cilada, um conto sobre a avareza, no livro Os sete pecados capitais, publicado pela Editora Civilização Brasileira, e do qual participaram também Guimarães Rosa (soberba), Carlos Heitor Cony (luxúria), Mário Donato (ira), Guilherme Figueiredo (gula), José Condé (inveja) e Lygia Fagundes Telles (preguiça).
Em 1967 estreou seu programa O pequeno mundo de Otto Lara Resende, na TV Globo, uma participação diária de 60 segundos durante a qual falava sobre os acontecimento do dia.
Na época de sua morte, trabalhava como cronista para o jornal Folha de S. Paulo.

Academia Brasileira de Letras

Em 3 de julho de 1979 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, na cadeira 39, vaga com a morte de Elmano Cardim.


Obras

O lado humano (contos, 1952)
Boca do inferno (contos, 1957 e 1998)
O retrato na gaveta (contos, 1962)
O braço direito (romance, 1964)
A cilada (conto, 1965, publicado em "Os sete pecados capitais)
As pompas do mundo (contos, 1975)
O elo partido e outras histórias (contos, 1991)
Bom dia para nascer (Crônicas na Folha de S. Paulo, 1993)
O príncipe e o sabiá e outros perfis (História, 1994)
A testemunha silenciosa (novelas, 1995).



Pedro Henrique Nº 14 , Espero que goste...
Até Mais ^^

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Zuenir Ventura - Rafaela n° 15

Zuenir Ventura

Zuenir Ventura
{Predefinição:Texto imagem
Zuenir Ventura em 2012
NascimentoZuenir Carlos Ventura
1 de Junho de 1931 (80 anos)Além Paraíba, Minas Gerais
Zuenir Carlos Ventura (Além Paraíba, 1 de junho de 1931) é um jornalista e escritor brasileiro.
É colunista do jornal O Globo
Ganhou o Prêmio Jabuti em 1995, na categoria reportagem, pelo livro Cidade PartidaSeu livro 1968: o Ano que Não Terminou serviu de inspiração para a minissérie Anos Rebeldes, produzida pela Rede Globo.

 Obras selecionadas

Referências

  1. Prêmio Jabuti - 1995. www.cbl.org.br. Página visitada em 2008-07-07.
  2. Fórum Nacional de Professores de Jornalismo. www.fnpj.org.br. Página visitada em 2008-07-07.

Poesias

"Ainveja é um vírus q se caracteriza pela ausência de sintomas aparentes,O ódio espuma. A preguiça se derrama. A gula engorda. A avareza acumula. A luxúria se oferece. O orgulho brilha. Só a inveja se esconde"
Zuenir Ventura

Jornalismo e literatura são irmãos gêmeos que nasceram muito diferentes e que hoje são mais parecidos do que nunca.
Zuenir Ventura

A encomenda é a nossa musa inspiradora.
Zuenir Ventura

"Ambicionar é querer ter. Invejar é, além de querer ter, querer que o outro não tenha".
Zuenir Ventura

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Antônio Maria - Ana Júlia nº 3


Nome:
Antônio Maria
Nascimento:
17/03/1921
Natural:
Recife - PE
Morte:
15/10/1964

Antônio Maria

"
Às vezes, me sinto muito só. Sem ontem e sem amanhã. Não adianta que haja pessoas em volta de mim. Mesmo as mais queridas. Só se está só ou acompanhado, dentro de si mesmo. Estou muito só hoje. Duas ou três lembranças que me fizeram companhia, desde segunda-feira, eu já gastei. Não creio que, amanhã, aconteça  alguma coisa de melhor."
(O diário de Antônio Maria)

Antônio Maria
Araújo de Morais nasceu no Recife, em 17 de março de 1921, filho de Inocêncio Ferreira de Morais e Diva Araújo de Morais.  Junto com os irmãos Rodolfo, Maria das Dores, Consuelo, e inúmeros primos, teve uma infância feliz, conforme se depreende de suas crônicas sobre os bons momentos desfrutados, nessa época, em sua terra natal. Nelas nos conta sobre a mãe carinhosa, os tempos de colégio, as aulas de música, as lições de francês, os mergulhos no rio e os "banhos salgados", as férias na usina Cachoeira Lisa, deixada por seu avô materno, Rodolfo Araújo.

"Íamos à missa das seis e meia, todos os domingos, no Colégio Marista. Quando comungávamos, tínhamos direito a várias xícaras de café, meio pão e manteiga Sabiá. Depois, vínhamos andando ao longo da rua Formosa para tomar conta do domingo, que nos oferecia os seguintes prazeres: Das 9 às 11, jogo de botão, em disputa de um campeonato que nunca terminou. Ao meio-dia, violento almoço de feijoada, com porco assado. Às duas, pegar o bonde de Avenida Malaquias e assistir a mais um encontro entre Náutico e Esporte, acontecimento da maior importância na plana existência do Recife.  Depois, voltávamos cansados, íamos ao Politeama — se sobrasse dinheirinho — e dormíamos de consciência tranqüila, o longo sono dos que ainda não foram ao Vogue, ao vento do Capibaribe, fresco, sem umidade, macio, sem cheiro de Botafogo e Leblon."

Já mocinho, nos fala de suas aventuras: "Quando eu fiz quinze anos, ganhei um relógio de pulso e 5 mil réis. Olhei os ponteiros, vi que era hora de fazer uma besteira e entrei num botequim. Estávamos veraneando em Boa Viagem e, quando era de tardinha, o pessoal da minha idade vinha, de banho tomado e roupa limpa, inventar mentira sobre as moças — namoros, bolinagens veladas, agrados sinistros, tudo mentira, tudo imaginação. No dia dos meus anos, em vez de conversar essas coisas, compramos uma garrafa de Bagaceira Pingo de Uva e eu, sozinho, para ganhar uma aposta de dois mil réis, bebi toda. Anoiteceu, me deixaram na praia, a maré cresceu e me levou.  Quem deu por mim foi um negro chamado Paulo, que tinha ido molhar os pés na franja da onda. Não sabia onde eu morava, nem o nome de minha mãe. Saiu, andando comigo no ombro, perguntando a todo mundo e, aos poucos, mais de cem pessoas acompanhavam o menino bêbedo, desacordado, que o mar ia levando. Quando acordei eram três da madrugada e minhas irmãs choravam ao pé da minha cama.  Quando compreendi a gravidade daquele momento, comecei a chorar também — choramos em coro, cinco pessoas, até seis horas, sem dizer uma palavra, quando dormimos abraçados, com pecado e o sofrimento lavados pelas nossas lágrimas quentes."
Seu primeiro emprego, aos 17 anos, foi o de apresentador de programas musicais na Rádio Clube Pernambuco. Vencido o primeiro degrau, no ano de 1940, mês de março, vem para o Rio a bordo do Ita "Almirante Jaceguai", "com quatro roupas novas e cinco contos no bolso", para ser locutor esportivo na Rádio Ipanema. A cidade tinha 1.764.411 habitantes. Quase todos cantavam que o passarinho do relógio está maluco, achavam que a Elvira Pagã era uma uva e fingiam não ver , no prédio moderninho do Ministério da Educação e Cultura (MEC) que Carlos Drummond de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda (pai do Chico) bancavam os antigos e se estapeavam, óculos quebrados, por causa de um xodó comum. Foi direto do Ita para o apartamento 1.005 do edifício Souza, na Cinelândia, onde passou a morar ao lado de Fernando Lobo e Abelardo Barbosa, o futuro rei dos auditórios Chacrinha, também pernambucanos. Também vivia por lá Dorival  Caymmi e o pintor Augusto Rodrigues. Ficou pouco tempo por aqui — 10 meses — sem ser notado. Passou fome, foi humilhado e preso. Retornou ao Recife e se casou, em maio de 1944, com Maria Gonçalves Ferreira.

Logo muda-se para Fortaleza, tendo ido trabalhar na Rádio Clube do Ceará. Depois de um ano vai para a Bahia como diretor das Emissoras Associadas, tendo ali conhecido e feito amizade com Di Cavalcanti, Dorival Caymmi e Jorge Amado. Chegou a ser candidato a vereador naquela cidade.

Volta ao Rio de Janeiro, em 1947, já com dois filhos, Rita e Antônio Maria Filho, como diretor artístico da Rádio Tupi. Convocado por Assis Chateaubriand foi o primeiro diretor de produção da TV Tupi, inaugurada em 20 de janeiro de 1951, tendo trabalhado também como cronista de O Jornal. Durante mais de 15 anos escreveu crônicas diárias. Assinou, até 1955, as colunas "A noite é grande" e "O Jornal de Antônio Maria", nesse diário. No jornal O Globo manteve, por pouco tempo (início de 1959), a coluna "Mesa de Pista", tendo então se transferido para a Última Hora. Ali voltou a assinar "O Jornal de Antônio Maria" e "Romance Policial de Copacabana", esta última com crônicas e reportagens.

Graças ao dinheiro que o governo Getúlio Vargas despejou em troca de apoio político, no fim de 1952 a rádio Mayrink Veiga partiu para o ataque contra a Tupi e passou a contratar seus grandes nomes. Antônio Maria foi um dos primeiros contratados, por 50 mil  cruzeiros, o mais alto salário do rádio no Brasil. Logo comprou seu primeiro Cadillac, símbolo de status entre os reis do rádio naquela época.

Na televisão era famoso o programa "Preto no Branco", de Oswaldo Sargentelli, onde sempre aparecia uma "pergunta de Antônio Maria, da produção do programa", geralmente muito embaraçosa. Fez, com Ary Barroso, durante todo o ano de 1957, um programa de sucesso: "Rio, Eu Gosto de Você", na TV Rio. Maria gostava de alfinetar os entrevistados. Um dia perguntou a Sandra Cavalcanti, candidata a deputada: "Quer dizer, dona Sandra, que a senhora é mal-amada?" A resposta de Sandra, dizem os espectadores da cena, assegurou-lhe a eleição. — Posso até ser, senhor Maria, mas não fui eu que fiz aquela música Ninguém me ama.
Com Paulo Soledade, assinou alguns shows na boate Casablanca e, em 1953, chegou a subir toda noite ao palco do Night and Day, no Edifício Serrador, localizado no centro do Rio, para apresentar "A Mulher é o Diabo", revista de Ary Barroso. Era um homem de 7 instrumentos, como se dizia.

Mesmo sendo uma pessoa extrovertida e de muitos amigos (e inimigos), Maria, como era chamado por eles, sempre teve a solidão dentro de si. Um exemplo está em sua crônica "Oração", escrita em 30-03-1954:  "Rosinha Desossée, me tire desse quarto de hotel e de todas as coisas que entram pela janela; me leve para longe das palmeiras, mais longe e perto das coisas mais macias; me faça esquecer (depressa) os homens ruins — isto é: os que gostam de cebola crua; me ensine, Rosinha Desossée, tudo o que eu não aprendi: a cortar com a mão direita, a usar anel, a tocar piano, a desenhar uma árvore e valsar; e me lembre do que eu esqueci — raiz quadrada, (as mais ordinárias), frações, latim, geofísica e "Navio Negreiro", de Castro Alves; depois, me dê, pelo bem dos seus filhinhos, aquilo que eu não tenho há quase um ano, carinho — de um jeito que eu não sei dizer como é, mas que há, por aí ou, pelo menos, já houve; destelhe a casa, deixe a noite entrar e, juntos, vamos nos resfriar; espirre de lá, que eu espirro de cá... agora, cada um com a sua bombinha, inalação, inalação; lado a lado, sentemos, os dois de perfil para o ventilador; minhas mãos e as suas não são de ninguém, entendido?; se interesse por mim e pergunte o que eu sei, que eu quero exclamar, no mais puro francês: "oh!"..."comment allez vous"? (...) de um jeito ou de outro, me tire daqui, pra Pérsia, Sibéria, pro Clube da Chave, pra Marte, Inglaterra, sem couvert, sem couvert; está vendo o retrato dos meus 20 anos? de lá para cá, cansaço, pé chato, gordura, calvície fizeram de mim essa coisa ansiosa, insegura e com sono, que pede a você, no auge do manso: você, Desossée, não saia esta noite e fique, ao meu lado, esperando que o sono me tome e me mate, me salve e me leve, por amor ao teu andar, assim seja..."
Aracy de Almeida foi uma de suas grandes amigas. Sabia tudo sobre Antônio Maria e, mesmo assim, como dizia brincando, continuava a gostar dele. Era desprovido de qualquer cerimônia: uma vez pediu a ela ajuda para colocar um supositório ("Já tentei todas as posições e não consegui nada."). Em outra oportunidade, ele e Vinícius de Morais, também seu grande amigo, tentavam cumprir um compromisso assumido: fazer um jingle para o lançamento de um... regulador feminino. Estavam com inúmeros outros trabalhos e foram pedir ajuda a Aracy. Ela, sem pensar muito, tomando emprestada a melodia de O orvalho vem caindo, de Noel, atacou de pronto: "— O ovário vem caindo...". Carlos Heitor Cony dizia que se o autor fosse mandado para cobrir a posse do papa, voltaria cardeal.

Cony conta: "Um dia, Maria me telefona: — Carlos Heitor, Carlos Heitor, você nunca me enganou." Disse então que, vindo de São Paulo, viu no avião uma mulher linda lendo o livro Matéria de Memórias, de Cony. Aproximou-se, se apresentou como o autor do livro, e a mulher, uma típica apaixonada, acreditou. Pintou para ela um quadro bastante dramático: era um desgraçado, que nunca tinha tido sucesso, que as mulheres o abandonavam. "— Mas, Maria..." era tudo o que o espantado Cony conseguia dizer. "— Fica tranqüilo, Cony, fica tranqüilo porque em seguida nós fomos pra cama. Ou melhor, você foi pra cama." E Cony, curioso: "— E ai?"  "— E aí foi que aconteceu o problema" — gargalhava Maria. "— E ai você broxou, Cony, você broxou!"

Cronista, locutor esportivo, produtor de rádio, compositor de jingles, é dele essa pequena jóia literária, interpretada por Dircinha Batista, para o remédio Aurissedina:
É muito tarde pra esperar por ela
Ela não vem ouvir a tua voz
Esquece, amigo porque a vida é bela
A noite é grande e cabe todos nós...
Um elo forte e viril se fizera entre nossas almas, e nós passamos a ser imprescindíveis um ao outro. A noite — que esperança! — não era grande, era pequena para a nossa gula de vivê-la em toda a sua plenitude. Tudo passava tão rápido, nós olhávamos as moças dançando, Aracy cantava, surgia a figura amiga de Fernando Ferreira, de repente a porta da boate deixava filtrar a luz da manhã. "Ele", como dizia Américo Marques da Costa, tinha despontado. Mais um dia, mais uma morte. Muitas mortes morremos nós, meu Maria, antes que a sua acontecesse para deixar-me mais só vivendo as minhas. Tantos já se foram, atraídos pela Grande Noite... Evaldo Rui, Bicudo, Stuckart, Waldemarzinho, Louis Cole, Alzirinha, Mauro, Dolores, Ozorinho, Ismael Filho, Ari... Mas em compensação ai estão Paulinho Soledade e Carlinhos Niemeyer, respirando por um fole só, mas cada dia fazendo mais viração; Verinha, esse amor de Verinha, uma graça total, a nossa boa Araça, rainha das vagotônicas, e o querido Rinaldinho, que neste particular nada lhe fica a dever, ele e sua gargalhada que o rádio silenciou. E de vez em quando ainda acontece uma grávida, em geral moça do Norte. Porque a verdade, meu Maria, é que depois da pílula, moça carioca quase não muda mais de silhueta. Às vezes eu fico pensando. Não sei se você gostaria de estar vivo agora, meu Maria, depois de 1964. Tudo piorou muito, o governo, o meu caráter, a música. Agora só se faz música para Festival e perdeu-se aquela criatividade boa e gratuita da década de 50. Todo mundo faz música com objetivo: comprar apartamento, ter um carrinho, ganhar popularidade, dobrar o cachê, vencer Festival, namorar as moças, bater papo furado. Isso não quer dizer que os caras não sejam ótimos compositores: eles o são. Mas tudo é feito num espírito muito toma-lá-da-cá, cada-um-por-si-e-Deus-por-todos. Assim, a meu ver, perde a graça. Aliás, não é culpa deles. Em absoluto. É o "esquema", como está em moda falar. Eles têm que estar na onda, senão não tem apartamento, não tem carro, não tem cachê, não tem Festival, o papo micha e as moças não dão. Ficam, por assim dizer, marginalizados, e aí nem o "Globo" nem a "Record" querem nada com os infelizes. Em resumo, meu Maria, não se perdeu a música; perdeu-se a sua dignidade.

Mas por um motivo eu sei que você gostaria de estar vivo: as moças.  Elas estão, meu Maria, cada dia mais lindas e esportivas, havendo mesmo uns espécimes de se espetar na parede com alfinete. E acho que você iria gostar do "Antonio's", um restaurante novo do Leblon onde todo mundo vai, e tem de certo modo o espírito do velho "Maxim's" dos anos 51/53.

De vivo mesmo, meu bom Maria, há Oscar Niemeyer e Di Cavalcanti, certamente os dois maiores homens do atual Brasil. Di está, nos seus 70, a coisa mais jovem, trêfega, inteligente e lírica do mundo, pintando cada dia mais lindo e batendo o melhor papo da República. E Oscar então, desse nem se fala. Elevou-se muito acima de todos, pelo gênio, pela consciência política, pela compreensão humana, pela simplicidade autêntica.


E há os estudantes. Estão maravilhosos, e dando lição de cultura aos pais e professores. Saem à rua como um fogo que se alastra, fazendo comícios relâmpagos, topando as paradas com a polícia e conseguindo unir todas as camadas da população, com exceção dos milicos. Outro dia nós saímos em passeata cívica, e éramos 100.000 na Avenida Rio Branco: estudantes, intelectuais, clero, donas de casa, protegidos por um extraordinário esquema de segurança bolado pelos próprios garotos. Uma beleza. Se alguma coisa de bom tem que sair deste país, vai ser à base do novo movimento estudantil. E, naturalmente, Chico Buarque de Holanda."
Livros:- O Jornal de Antônio Maria - Editora Saga/1968 - seleção de Ivan Lessa.

- Com vocês, Antônio Maria - Editora Paz e Terra/1994 - seleção de 
  Alexandra Bertola.

- Benditas sejam as moças: As crônicas de Antônio Maria - Editora
  Civilização Brasileira/2002 - organização Joaquim Ferreira dos Santos.

- O diário de Antônio Maria - Editora Civilização Brasileira/2002 - Joaquim
  Ferreira dos Santos (apresentação).
Sobre o autor:- Antônio Maria: noites de Copacabana - Editora Relume-Dumará/1996 - Joaquim Ferreira dos Santos - Coleção "Perfis do Rio".
Teatro:
- Brasileiro, Profissão: Esperança, musical com Clara Nunes e Paulo Gracindo, textos de Paulo Fontes e direção de Bibi Ferreira.

- A noite é uma criança; musical que tem o roteiro e a atuação de Marcos França, acompanhado de Claudia Ventura e Alexandre Dantas  Teatro Maria Clara Machado (Planetário), Rio de Janeiro - 2004.
Discos:
-
Brasileiro, Profissão: Esperança, gravação ao vivo do musical de mesmo nome, com Paulo Gracindo e Clara Nunes, I. E. M. Fábricas Odeon S.A., 1974.
"Se a criança acordou
Doooooorme, doooooorme filhinha
Tudo calmo ficou
Mamãe tem
Aurissedina"
Maria, não satisfeito, passou a ilustrar suas crônicas, onde sempre apareciam, num canto, a ave Ivanov e o gato Profumo. Disse, respondendo a um leitor que estranhou esse procedimento: "Entrei para o rol dos caricaturistas para iniciar um grande movimento nacional pela caricatura. Não a que eu faço. Mas a caricatura que você faz, que outros fazem... sempre sem vez. O Brasil é um país sem caricatura. Por isso, um país triste. A caricatura é mais importante que o retrato."
Autor de jingles comerciais em parceria com Geraldo Mendonça e com o Maestro Aldo Taranto, acabou compondo letra para um samba que falava numa "poltrona surrada / um cigarro apagado / só nós dois e mais nada..." Não fez sucesso, mas pouco depois compôs um frevo, que foi o primeiro de uma série de cinco, chamado Frevo nº. 1 do Recife, gravado pelo Trio de Ouro em agosto de 1951. Nesse mesmo ano, com Fernando Lobo, compõe o samba Querer Bem, gravado por Aracy de Almeida.

No ano seguinte duas gravações na voz de Nora Ney se transformam em grande sucesso na programação das rádios brasileiras: Menino Grande e Ninguém me ama. Essas músicas são, até hoje, lembradas por diversas gerações, sempre com muita emoção. Compôs, também, outros grandes sucessos, dentre os quais podemos destacar Valsa de uma cidade e Canção da Volta, com Ismael Neto; Manhã de Carnaval e Samba do Orfeu, com Luís Bonfá, em 1959; O Amor e a Rosa e As Suas mãos, com Pernambuco, e Se eu Morresse Amanhã. De sua grande produção musical, apenas 62 foram gravadas. Eram, em sua maioria, tristes, de dor-de-cotovelo. Além dos acima citados, foram seus parceiros, entre outros: Fernando Lobo, Moacyr Silva, Vinicius de Moraes, Zé da Zilda e Reynaldo Dias Leme. Alguns dos intérpretes de suas músicas: Nora Ney, Dolores Duran, Elizeth Cardoso, Lúcio Alves, Doris Monteiro, Jamelão, Ângela Maria, Aracy de Almeida, Agostinho dos Santos, Dircinha Batista, Luiz Bandeira e Claudionor Germano, além de Nat King Cole, que gravou Ninguém me ama e Tuas mãos.

Convidado, no começo de outubro de 1964, pelo compositor Miguel Gustavo, para ser seu parceiro na produção de um programa de televisão, respondeu com um bilhete nos seguintes termos: "Nome - Antônio, simples. Telefone: 36-1255, mas só até o dia 14, porque saio do ar..."
Antonio Maria, cardiopata desde a infância, faleceu fulminado por um enfarte do miocárdio na madrugada de 15 de outubro de 1964, em Copacabana, quando se dirigia para o Le Rond Point; mesmo tendo sido socorrido por amigos que o viram cair e que se encontravam na boate O Cangaceiro, em frente daquele restaurante. Bom de copo e de garfo, Maria se auto-intitulava "cardisplicente", uma mistura de cardíaco com displicente. Profissão: Esperança.

Transcrevemos abaixo a "Oração para Antônio Maria, pecador e mártir", escrita por Vinícius de Moraes em julho de 1968:
"Nós saíamos os dois do "Vogue", e depois de deixar Aracy no táxi que a levava ao seu subúrbio, seguíamos de carro até o Leblon, às vezes acompanhando a matilha madrugadora de vira-latas a transitar entre as calçadas do Jardim de Alá; havia sempre um que parava para fazer pipi, o que provocava o reflexo dos outros, e era aquela mijação feliz — que eu nunca vi raça de bicho mais contente da vida que vira-lata carioca ao nascer do Sol. Parecia, mal comparando, uma fileira de lingüiças semoventes, uma a cheirar o rabinho da outra.

Você ria uma grande gargalhada, contente com o seu Cadillac velho, com a explosão da aurora no mar, com os vira-latas transeuntes e com seu novo amigo e poeta. E depois de passar pela casa de Caymmi, para ver se o baiano ainda ralentava a noite, acabávamos nos Pescadores enfrentando um filé com fritas, ou uns ovos com presunto — os melhores de Copacabana, porque eram feitos para a nossa grande fome. O pão era fresco e a cerveja bem gelada. Depois você me deixava em casa, eu dilacerado de saudades de tudo: de você, das conversas na boate amiga, onde dois barões,
von Schiller e von Stuckart, disputavam em carinho e gentileza. E sobretudo da mulher amada ainda não tida. Você, maciste ao volante, cantava a marcha que tinha feito para a minha infinita dor-de-corno:

Ivan Angêlo - Felipe nº 6

Ivan Ângelo nasceu em 1936, em Barbacena, MG. Seu primeiro livro, Homem sofrendo no quarto, é de 1959, ganhador do prêmio "Cidade de Belo Horizonte". Em 1961, em parceria com Silviano Santiago, lançou Duas faces. Mudou-se para São Paulo em 1965. Seu romance A festa, iniciado em 1963, só foi concluído em 1975. Publicado no ano seguinte, conquistou o prêmio Jabuti. Publicou também A casa de vidro, A face horrível (prêmio APCA-1986), Amor? (prêmio Jabuti - 1995), O comprador de aventuras e outras crônicas, História em ão e inha, O ladrão de sonhos e outras histórias, Pode me beijar se quiser (prêmio APCA-1999), O vestido luminoso da princesa, entre outros. Seus livros foram publicados na França, EUA, Alemanha e Áustria. Na área jornalística, trabalhou no Correio de Minas, Diário de Minas e O Tempo, como colunista; no Jornal da Tarde (SP) como editor, editor-executivo e secretário de redação, e colaborador das revistas Playboy e Veja.

José Roberto Torero - Gabriel peña nº 7

José Roberto Torero Fernandes Júnior (Santos, 9 de outubro de 1963), conhecido como Torero, é um escritor, cineasta, roteirista, jornalista e colunista de esportes brasileiro. Formado em Letras e Jornalismo pela Universidade de São Paulo, é autor de diversos livros, como "O Chalaça", vencedor do prêmio jabuti de 1995. Além disso, escreveu roteiros para cinema e tevê, como em Retrato Falado para Rede Globo do Brasil.[1] Cursou, sem concluir, pós-graduação em Cinema e Roteiro. No Jornal da Tarde, de São Paulo, iniciou sua carreira de cronista e depois começou a escrever para revista Placar textos sobre futebol, colabora com a Folha de São Paulo desde 1998. Como roteirista nos longas A Felicidade É e Pequeno Dicionário Amoroso.[2] É sócio proprietário da Realejo Livros, em Santos. Atualmente, Torero mantém um blog no portal UOL, o Blog do Torero. Publica também o Blog do Lelê, seu sobrinho fictício, iniciado durante a Copa do Mundo de 2006.

[editar] Bibliografia

Livros
  • Galantes Memórias e Admiráveis Aventuras do Virtuoso Conselheiro Gomes, o Chalaça
  • Brevíssima história das gentes de Santos
  • Terra Papagalli (com Marcus Aurelius Pimenta)
  • Santos, um time dos céus (com Marcus Aurelius Pimenta)
  • Futebol é bom pra cachorro (com Marcus Aurelius Pimenta)
  • Os cabeças-de-bagre também merecem o paraíso
  • Ira - Xadrez, truco e outras guerras
  • Os Vermes (com Marcus Aurelius Pimenta)
  • Dicionário Santista
  • Pequenos amores
  • Zé cabala e outros filósofos do futebol
  • Uma história de futebol
  • Nuno descobre o Brasil (com Marcus Aurelius Pimenta)
  • Naná descobre o céu (com Marcus Aurelius Pimenta)
  • Nonô descobre o espelho (com Marcus Aurelius Pimenta)
  • O pequeno rei e o parque real
  • As primeiras histórias de Lelê
  • O diário de Lelê
  • Chapeuzinhos Coloridos (com Marcus Aurelius Pimenta)
  • O contador de histórias
  • Pelé 70
  • Copa do mundo - figurinhas e figurões
  • O Evangelho de Barrabás (com Marcus Aurelius Pimenta)
  • O álbum da Catarina
Roteiros
Curtas
  • O Bolo (Felicidade É...)
  • Morte
  • A Alma do Negócio
  • Amor
  • A Inútil Morte de S. Lira
  • Nunc et Semper
Vídeos
  • Glauber Rocha - Quando o cinema virou samba
  • O mundo cabe numa cadeira de barbeiro
  • Como fazer um filme de amor
Teatro
  • Sic transit gloria Dei
  • Romeu e Julieta – Segunda parte (com Marcus Aurelius Pimenta)
  • Omelete (com Marcus Aurelius Pimenta)
Televisão
  • Professor Planeta (ESPN-Brasil), estrelado por Marcelo Tas.
  • Retrato Falado (Fantástico–TV Globo), estrelado por Denise Fraga.
  • Manual de Instruções (Fantástico–TV Globo), estrelado por Pedro Cardoso.
Prêmios Recebidos
O Chalaça
  • Prêmio no Concurso Nascente, da Editora Abril e USP. (1992)
  • Prêmio Aplub, categoria romance. (1994)
  • Prêmio Jabuti de Romance e Livro do Ano. (1995)

Português - vitor saito 17



José Carlos Oliveira (Vitória, 18 de agosto de 1934 - Vitória, 13 de abril de 1986) foi um escritor brasileiro. Celebrizando-se por suas colaborações diárias no Jornal do Brasil para onde escreveu por mais de duas décadas, tornou-se um dos grandes cronistas brasileiros do século XX, mas praticou também o romance e o memorialismo.
Boêmio pobre e talentoso, preferia chamar a si mesmo de Carlinhos Oliveira, "cristão, católico apostólico romano, pagão, filho de Iemanjá", "o mais ecumênico dos ateus", "brasileiro por fatalidade, temperamento e vocação", "apenas dois dedos maior que Napoleão Bonaparte", "com o coração de Gauguin, o fugitivo, o liberado, o inocente, o doido", expressões com que se autodefiniu em crônica bem humorada. Foi um defensor do livre pensamento, sem temer polêmicas nem o revanchismo dos poderosos de qualquer facção, como mostra a sua obra póstuma, organizada em 1995 por Bernardo de Mendonça, Diário da Patetocracia, que reúne as crônicas escritas e publicadas ao longo do ano de 1968 no Jornal do Brasil, um período marcante na exacerbação da ditadura instaurada em 1964 sob o comando dos generais. Seu romance Terror e Êxtase foi adaptado para o cinema em 1979, em um obra de sucesso dirigida por Antônio Calmon.

Obras
  • Os olhos dourados do ódio. Rio de Janeiro, José Álvaro Editor, 1962.
  • A revolução das bonecas. Rio de Janeiro, Editora Sabiá, 1967.
  • O pavão desiludido. Rio de Janeiro, Edições Bloch, 1972.
  • Terror e êxtase. Rio de Janeiro, Codecri, 1978.
  • O saltimbanco azul. Porto Alegre, L&PM Editores, 1979.
  • Um novo animal na floresta. Rio de Janeiro, Codecri, 1981.
  • Domingo, 22. São Paulo, Editora Atica, 1984.
  • Bravos companheiros e fantasmas. Vitória, Fundação Ceciliano Abel de Almeida/Universidade Federal do Espírito Santo, 1986



Biografia Rubem Braga

  • Biografia Rubem Braga
Iniciou-se no jornalismo profissional ainda estudante, aos 15 anos, no Correio do Sul, de Cachoeiro de Itapemirim, fazendo reportagens e assinando crônicas diárias no jornal Diário da Tarde. Formou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1932, mas não exerceu a profissão. Neste mesmo ano, cobriu a Revolução Constitucionalista deflagrada em São Paulo, na qual chega a ser preso. Transferindo-se para Recife, dirigiu a página de crônicas policiais no Diário de Pernambuco. Nesta cidade, fundou o periódico Folha do Povo. Em 1936 lançou seu primeiro livro de crônicas, O Conde e o Passarinho, e fundou em São Paulo a revista Problemas, além de outras. Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou como correspondente de guerra junto à F.E.B. (Força Expedicionária Brasileira).
Rubem Braga (esquerda em pé) com os correspondentes de guerra da FEB em 1944.
Rubem Braga fez diversas viagens ao exterior, onde desempenhou função diplomática em Rabat, a capital do Marrocos, atuando também como correspon­dente de jornais brasileiros. Após seu regresso, exerceu o jornalismo em várias cidades do país, fixando domicílio no Rio de Janeiro, onde escreveu crônicas e críticas literárias para o Jornal Hoje, da Rede Globo de Televisão. Sua vida como jornalista registra a colaboração em inúmeros perió­dicos, além da participação em várias antologias, entre elas a Antologia dos Poetas Contemporâneos.
  • Crônicas
O Conde e o Passarinho, 1936
O Morro do Isolamento, 1944
Com a FEBoça, 1957
100 Crônicas Escolhidas, 1958
Ai de ti, Copacabana, 1960
O Conde e o Passarinho e O Morro do Isolamento, 1961
Crônicas de Guerra - Com a FEB na Itália, 1964
A Cidade e a Roça e Três Primitivos, 1964
A Traição das Elegantes, 1967
Crônicas do Espírito Santo, 1984 (Coleção Letras Capixabas)
As Boas Coisas da Vida, 1988
O Verão e as Mulheres, 1990
200 Crônicas Escolhidas
Casa dos Braga: Memória de Infância (destinado ao público juvenil)
Uma fada no front
Histórias do Homem Rouco
Os melhores contos de Rubem Braga (seleção David Arrigucci)
O Menino e o Tuim
Recado de Primavera
Um Cartão de Paris
Pequena Antologia do Braga
  •  Romances
Casa do Braga
POSTADO POR : Marcela Antonieta
beijinhos :D