Ooi pessoal !
Bom o professor Rúbens passou um trabalho bem legal , que sorteava nomes de grandes autores para cada aluno e a partir desse autor sorteado tinha que fazer uma breve biografia e depois fazer a apresentação em sala de aula .
Eu tirei o autor Affonso Romano de Sant´Anna, eu não conhecia ele e nunca ouvir falar em alguma poesia ou crônica dele foi uma experiência nova para mim e espero que sejam para vocês também VEJAM :
Affonso Romano de Sant'Anna
Nascido em Belo Horizonte
(1937), desde os anos 60 teve participação ativa nos movimentos que
transformaram a poesia brasileira, interagindo com os grupos de
vanguarda e construindo sua própria linguagem e trajetória.
Com mais de 40 livros publicados, professor em diversas universidades brasileiras - UFMG, PUC/RJ, URFJ, UFF, no exterior lecionou nas universidades da California (UCLA), Koln (Alemanha), Aix-en-Provence (França). Seu talento foi confirmado pelo estímulo recebido de várias fundações internacionais como a Ford Foundation, Guggenheim, Gulbenkian e o DAAD da Alemanha, que lhe concederam bolsas de estudo e pesquisa em diversos países.
É um caso raro de artista e intelectual que une a palavra à ação. Com uma
produção diversificada e consistente, pensa o Brasil e a cultura do seu
tempo, e se destaca como teórico, como poeta, como cronista, como
professor, como administrador cultural e como jornalista.
Poesias :
- Arte-final (Affonso Romano de Sant'Anna)
- Despedidas (Affonso Romano de Sant'Anna)
- Limites do Amor (Affonso Romano de Sant'Anna)
- Assombros (Affonso Romano de Sant'Anna)
- Cena Familiar (Affonso Romano de Sant'Anna)
- Fascínio (Affonso Romano de Sant'Anna)
- Reflexivo (Affonso Romano de Sant'Anna)
- Silêncio Amoroso - 2 (Affonso Romano de Sant'Anna)
Poesia escolhida :
Limites do Amor
Condenado estou a te amar
nos meus limites
até que exausta e mais querendo
um amor total, livre das cercas,
te despeça de mim, sofrida,
na direção de outro amor
que pensas ser total e total será
nos seus limites da vida.
O amor não se mede
pela liberdade de se expor nas praças
e bares, em empecilho.
É claro que isto é bom e, às vezes,
sublime.
Mas se ama também de outra forma, incerta,
e este o mistério:
- ilimitado o amor às vezes se limita,
proibido é que o amor às vezes se liberta.
Ele quis morrer para arrasar a morte e voltar.
nos meus limites
até que exausta e mais querendo
um amor total, livre das cercas,
te despeça de mim, sofrida,
na direção de outro amor
que pensas ser total e total será
nos seus limites da vida.
O amor não se mede
pela liberdade de se expor nas praças
e bares, em empecilho.
É claro que isto é bom e, às vezes,
sublime.
Mas se ama também de outra forma, incerta,
e este o mistério:
- ilimitado o amor às vezes se limita,
proibido é que o amor às vezes se liberta.
Ele quis morrer para arrasar a morte e voltar.
(Amei essa poesia)
Espero que tenham gostado!! ;)
Por: Isadora Daré
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